22 de setembro de 2008

A volta ao dia em 80 mundos – Tomo I 007

"(...) Vamos ver: porque eu não iria escrever minhas memórias agora que começa o meu crepúsculo, que terminei a gaiola do bispo e que sou culpado de um montinho de livros que dão direito à primeira pessoa do singular?" pág 20 e 21

17 de setembro de 2008

Tao Magic 002

"The present selection of Taoist magic diagrams, talismans and charms has been taken from the most esoteric of the 1.464 works preserved in the Tao-tsang, the 1436 (early Ming dynasty) edition of the Taoist canon, and other Ming and Ch'ing dynasty manuals. The Tao-tsang, first published about AD 1190, was originally an even larger collection before its burning was ordered by Kublai Khan of the Mongol (Yüan) dynasty in 1281." pág 8


"(...) once the talismanic calligraphy had been completed by the Taoist priest, who would usually reproduce a canonical prototype, all this spiritual power was immediately transferred to the talisman. It was then used by the individual as a kind of ritual object to retain his direct contact with the spirit.

(...) the Chinese civilization has always shown reluctance to adopt an alphabetic script.

(...) These notes of 'paper-money' were reproduced many thousands of times in the course of a single genaration, only to be used for a single day in a given hour of the magic rite. The highly perishabel material of which they were made was itself a constant reminder of the the cardinal Taoist teaching: the principle of Eternal Change which governs the whole universe. (...)" pág 9

10 de setembro de 2008

Tao Magic 001

"(...) Yet Taoist calligraphy, as I shall be showing, has been of first importance in China (...)"

"Taoist graphic art was first and foremost a pratical magic, enabling man to communicate with the spirit world and influence the workings of the invisible forces of nature for his own benefit. (...)"

"On a deeper philosophical level, the diagrams may be understood as embodying the concepts of Taoist philosophy. They are to help us harmonize (...), the yin and yang, within ourselves, (...). At the most profound level of all, they point the way to the core of Chinese mysticism. We can intuit the truth that reality is not a succession of separate moments (...), but a seamless web of eternal change (...); that 'being' and 'non-being' are complementary (...) The final goal of the Taoist mystic is to penetrate beyond ordnary 'reality' to reach (...) the Tao." pág 7 e 8

Tao Magic

Autor: Laszlo Legeza

Thames and Hudson, London

"The secret language of diagrams and calligraphy"

Em resumo:

Um livro que fala da caligrafia Taoísta como caminho alquímico.

Palavra-chave: Tao, Taoísmo, caligrafia, alquimia.

Idioma: inglês

9 de setembro de 2008

Livros-Objeto Fala-Forma 001

"(...)O trabalho começa com a bidimencionalidade do papel, passa pelo objeto, e aos poucos se expande ao espaço e aos grandes ambientes até chegar ao espaço urbano. (...)" pág 16

"(...)No Brasil, estas experiências nascem do encontro entre poetas e artistas plásticos nos períodos Concreto e Neoconcreto nos anos 50/60. Foi nesses momentos que o cenário brasileiro começou a demonstrar gosto pelo Livro-objeto. Estas experiências foram fundamentais para sublinhar aspectos formais e sonoros das palavras e estabelecem uma integração cada vez mais estreita entre imagem e palavra.(...)explorando a forma enquanto narrativa." pág 16 e 17

"(...)Em decorrência desse período, surgem os Livros-objeto de Augusto de Campos
e Julio Plaza (Poemóbiles, Objetos Poemas e Caixa Preta). (...)Lygia Clark, Artur Barrio, Antonio Dias, Mira Schendel, Waltercio Caldas, Alex Hambúrguer, Renina Katz e Lygia Pape são alguns dos artistas brasileiros que produziram Livros-objeto.(...)“dentre os brasileiros, Waltercio foi quem mais produziu obras-livro de
maneira mais sistemática”." pág 17

"(...)a razão primordial de ser do livro é a de
transmitir conhecimentos. Estes conhecimentos há tempos extrapolaram sua leitura
textual e foram sistematicamente potencializados com imagens e vice-versa. Unindo-se
às experiências apresentadas, o design gráfico se mostrou como campo de ação
importante no sentido de abrir caminho para outras interações e não apenas da leitura
do texto." pág 17

"(...)Tradicionalmente como é conhecido, há muito solicita a atenção do leitor para elementos que não estão no conteúdo do texto propriamente dito. Basta observar o cuidado de seus confeccionadores na escolha do papel, da tipografia, na encadernação, no formato, na inserção das ilustrações e na diagramação que oferece uma enorme gama de possibilidades de configuração. As experimentações buscaram desdobramentos em sua forma, funcionalidade, materialidade, articulando inúmeras possibilidades na imagem, escrita e meio." pág 18

Livros-Objeto Fala-Forma

Autor: Luís Henrique Nobre de Miranda

Tese de Mestrado
Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Em resumo:
"Análise crítica de uma série de trabalhos realizados pelo artista plástico Waltercio Caldas denominados de Livros-objeto, constituídos a partir de elementos advindos de dois sistemas de linguagem, a escrita e a imagem. Contextualização deste segmento de produção no espaço contemporâneo e conceituação da leitura que este tipo de trabalho sugere."

Palavra-chave: Livro-objeto

8 de setembro de 2008

A volta ao dia em 80 mundos – Tomo I 006

"(...)Nós, tímidos produtos da autocensura e da sorridente vigilância de amigos e críticos, nos limitamos a escrever memórias falsas, aparecendo em nossos romances à maneira de Frégoli. E se todo romancista sempre faz um pouco assim, porque está na própria natureza das coisas, nós permanecemos lá dentro, estabelecemos um domicílio legal nos nossos romances, e quando vamos para a rua somos uns senhores sem graça, preferentemente vestidos de azul-escuro. (...)." pág 20